Com o contrato firmado às 17 horas de quinta-feira, 10 de novembro, às 20 horas do mesmo dia, a Ecopav – Construção e Soluções Urbanas, já estava com seus caminhões operando e recolhendo o lixo nos bairros que haviam sido afetados pela desistência das empresas ART – Construtora & Serviços Ltda. e Urban – Serviços e transportes Ltda. A primeira abandonou os serviços na terça-feira, 8 de novembro, inviabilizando a renovação da parceria, e a segunda desistiu na manhã de quinta-feira, 10 de novembro. “Nos mobilizamos o mais rápido possível para contratar emergencialmente uma nova empresa para coletar os resíduos. Acreditamos que até sábado a tarde, todo o cronograma será reestabelecido. Caso necessário, a Ecopav fará um mutirão no domingo”, explica o titular da Secretaria de Meio Ambiente (SEMAM), Danilo Oliveira.  Moradora do bairro Canudos, a diarista Maria Cristina da Silva, de 50 anos, reconheceu o esforço do Poder Público em sanar a situação em pouco tempo. “Moro na rua México e agradeço muito pela Prefeitura conseguir reverter esse quadro e deixar o recolhimento em dia. Sei que conseguir fazer isso em pouco tempo, não foi fácil”, comemorou.

O contrato com a Ecopav tem duração de 180 dias e estabelece a cobrança pelo serviço de R$ 117,00 por tonelada de lixo recolhida, em uma estimativa de 4,7 mil toneladas ao mês. Já a operação da estação de transbordo e monitoramento do aterro sanitário será de R$ 99 mil ao mês. O transporte de resíduos até outros aterros sanitários será de R$ 45,00 por tonelada. Durante o período em que a coleta dos resíduos não foi realizada, a Prefeitura deslocou dez caminhões, quatro retroescavadeiras e 20 funcionários para manter o serviço em dia. Ainda na sexta-feira, dia 11, alguns veículos da frota municipal permaneceram no auxílio do serviço.

Abandono de serviço

Sobre a ART, a ação foi necessária em função do não atendimento das exigências básicas do contrato anterior pela empresa, que acabaram por caracterizar abandono de serviço. Mesmo com os pagamentos da Prefeitura em dia, a empresa teria atrasado os repasses aos servidores, que acabaram por paralisar o trabalho. Os antigos funcionários da ART serão contratados pela nova empreendedora. A paralisação do recolhimento do lixo em Novo Hamburgo teve seu início quando os funcionários da ART alegaram não receber o salário na sexta-feira, 4 de novembro.