A 15ª edição do Festival de Artes de Lomba Grande proporcionou quatro dias de muitas atrações para a comunidade do bairro rural e visitantes. O evento que iniciou na quinta-feira, 3 de novembro, e seguiu até o domingo, 6 de novembro, contou com espetáculos culturais, como apresentações musicais, teatro, dança, contação de histórias, feira da economia solidária e de produtos da agricultura familiar, gastronomia e brechó. Segundo a professora da rede municipal de ensino e idealizadora do festival, Tita Scalcon, o apoio dos moradores é o diferencial do evento. “A comunidade sempre prestigia e gosta muito. As atrações são todas voluntárias e também trazem seus públicos”, contou Tita. “A circulação de pessoas é grande, tanto assistindo as apresentações, quanto vendo e comprando na feira”, completou.

O festival comemorou também os 15 anos do Coral Cantalomba, presente em todas as edições do evento, e que nesta edição além de fechar o primeiro dia, ministrou duas oficinas de musicalização na sexta-feira. “O festival nasceu da ideia de criar um espaço para o coral do bairro se apresentar para a comunidade”, destacou Tita, que também é maestrina do grupo. “Este ano, em comemoração, trouxemos um grupo do Uruguai para completar o espetáculo”. Junto ao Cantalomba e ao Coral da Secretaria de Educação (SMED), o Liceo Nº 1 de San Carlos, do Uruguai, formou o Encontro de Coros, uma atração especial dentro da programação do Festival.

Para todos os públicos

O Festival de Artes de Lomba Grande foi um evento para toda a família. Com atrações para crianças, jovens e adultos, o evento recebeu todos os públicos. O domingo, 6 de novembro, misturou diversas atividades desde apresentação infantil, com o grupo musical Sementinha, de Estância Velha, a show de rock, com a banda 'lombagrandense' Big Hill, que fechou o encontro. Outro espetáculo que animou os presentes, foi a apresentação de dança cigana. Reunindo dançarinas de diferentes idades, o grupo As Ciganas do Sul, também do bairro, apresentou três músicas, incluindo a famosa Sandra Rosa Madalena, de Sidney Magal, que fez os espectadores dançarem.

A dona de casa Silvia Braescher, 59 anos, e a secretária Sandra Schutz, 32 anos, prestigiaram a apresentação de dança da pequena Anna Clara, 6 anos, integrante do grupo As Ciganas do Sul. “É muito legal ter um espaço como este no bairro, que possibilite a apresentação dos talentos locais”, afirmou Sandra. “O evento está muito bonito. Esperamos que tenham novas edições”, elogiou Silvia.